Sarah
Samuel e eu circulamos pelo salão, ambos tensos demais para sequer tentar fingir algum sorriso. Esperamos o dono da festa começar a discursar sobre os diversos projetos e saímos do evento.
Samuel anda ao meu lado, seu marchar rígido e maxilar travado. Nós nada dissemos quando entramos no carro e também nada dissemos durante toda a viagem.
Eu sequer imaginava que Lucas e Samuel tinham um avô e muito menos que era um homem tão insuportável.
Silos nunca o mencionou e o conhecendo por menos de dez minutos já imagino o motivo.
Nós chegamos à mansão de fachada de cores brancas e detalhes em preto, com estilo moderno. Saio do carro, admirando como o jogo de luzes na fachada dá um toque especial.
Samuel sai andando a minha frente e sinto que seu humor não é dos melhores.
Sigo-o, vendo que ele segue o caminho que se eu me lembro bem da na biblioteca. Ele entra, se jogando na poltrona em frente a mesa. Vejo sua respiração pesada e fecho a porta as minhas costas, admirando brevemente a en