Vicente Kuhn
Eu encarei Isaque que estava amarrado a uma cadeira e sorri, mas não havia felicidade alguma em meu rosto.
— Você achou mesmo que ninguém iria notar? — Rosnei, — achou que eu não saberia que você ajudou aquela filha da puta a entrar? O meu filho quase morreu nessa porcaria de armadilha!
Ele cuspiu e seus olhos pareciam cheios de raiva.
— E você queria que eu continuasse calado? Aceitando ordens daquele moleque? — Rosnou, — eu prefiro morrer.
Bufei.
— Ótimo, porque é exatamente isso que eu vou fazer com você. — Eu falei e desferi um chute em sua barriga que jogou ele ao chão, junto da cadeira onde estava sentado.
Eu vi Isaque tossir sangue enquanto se contorcia amarrado, e peguei o meu soco inglês que havia sido deixado na mesinha ao lado.
— Eu vou te matar, Isaque, mas eu vou fazer isso, devagar — murmurei, — porque eu quero apreciar os nossos momentos juntos.
Eu falei e a porta se abriu de supetão.
— Vicente, — a voz de Henry me fez virar o rosto de lado, para