Cecília
— Onde você conseguiu essas fotos? — Ele me encarou, e tudo o que eu consegui fazer foi rir.
Rir porque eu me perguntava como aquela conseguia ser a sua prioridade, a primeira coisa na qual ele havia conseguido pensar.
— Então tudo que tem aí é verdade? — Senti um nó se formar na minha garganta, as minhas unhas estavam se afundando em minha pele. — Você nem vai tentar desmentir nada?
— Hector? — a mulher que o acompanhava chamou da entrada, impaciência sendo nítida em seu semblante.
— Cecília, podemos conversar depois? — ele teve a cara de pau de pedir, e isso fez uma veia saltar na minha testa.
— Você é um gigolô. É isso, não é? — rosnei. — Como você pode fazer isso comigo?
— De onde você tirou isso? Sou filho do prefeito, sabe que posso te processar por calúnia, certo? — falou, como se fosse a vítima naquele momento, o que me deixou ainda mais irritada.
— Você a está ameaçando? — ouvi a voz do Steffano, mas não me virei para encará-lo.
— Foi ele que te entreg