A porta do quarto se abre, revelando a silhueta de Celine Carter. Sua entrada é marcada por uma aura de calma e elegância, seus passos firmes e delicados, quase como se cada movimento fosse ensaiado. Agora que reparo melhor, Damien herdou alguns traços dela, embora sua semelhança com o senhor Joseph seja mais evidente. Celine me olha, e seu sorriso doce quase faz meu peito se aquecer em meio à dor física que ainda sinto.
Ela se aproxima com postura impecável, inclinando levemente a cabeça enquanto seus olhos examinam cada detalhe do meu estado.
— Querida, como você se sente? — Sua voz soa suave, mas firme, carregada de genuína preocupação.
— Estou bem, não foi nada demais — respondo no automático, sem realmente pensar.
Celine franze levemente o cenho, e seu olhar afiado me faz sentir que minha resposta foi avaliada e descartada como insatisfatória.
— É uma nova moda entre os jovens dizerem que estão bem mesmo após situações devastadoras? — Sua pergunta é retórica, mas o peso das palav