PRINCESA... DE DIA. CAPÍTULO 72. Deixando as coisas claras
Tremia como uma folha de bordo no outono prestes a cair, mas aquilo não tinha nada a ver com medo, e sim com raiva e impotência.
Seu corpo vibrava contra o dele, sua boca o recebia, e aqueles noventa por cento dela que só queria chutá-lo nas bolas por ousar usá-la estava completamente adormecido, atordoado, inútil.
Tudo o que restava depois de cinco anos de separação parecia ser aquela parte que simplesmente se rendia a ele, que tinha estado como que dormindo, letárgica, esperando por ele.
E se a maturidade e o bom senso ditavam que ela deveria sair dos braços dele, erguer o queixo como a mulher segura e forte que sempre tinha sido, e dizer educadamente que ele não tinha nenhum direito de beijá-la daquele jeito e que ela não ia permitir isso...
Bem...
A parte mais imatura dela entrelaçou as mãos atrás do pescoço dele, enquanto seus dedos se perdiam no cabelo da sua nuca e seus lábios se abriam para ele, suaves e ansiosos... até