Chiara engoliu em seco e desviou o olhar, em sua mente só vinha John, não porque acreditasse que ele tinha algo a ver com aquilo, mas porque seu primeiro pensamento era pedir ajuda para resolver aquela situação.
—Serão apenas alguns dias, senhor Garibaldi. Garanto que vou tirá-lo daqui.
E essa era uma promessa que ela precisava cumprir a qualquer custo.
Saiu do tribunal de justiça e deixou os advogados instalados na cidade enquanto ela seguia para Paris naquele avião. Enquanto subia as escadas até sua cobertura, seu coração batia desesperadamente, e no momento em que apareceu na porta, John teve que se lançar para segurá-la, porque parecia que ela ia desmaiar a qualquer momento.
—Chiara! Querida, o que está acontecendo...? —"Maldição!", ele sabia muito bem o que estava acontecendo.
Mas ela apenas se dirigiu à cozinha e lavou o rosto com água da torneira, esperando que aquela tontura passasse.
—Preciso da sua ajuda —murmurou ela—. Preciso da sua ajuda, John, por favor! Está tudo um desa