Estava nervosa e era normal. Um homem a havia perseguido dentro de sua própria casa, então, por mais forte que ela fosse, era lógico que se sentisse assustada.
Jhon colocou uma taça de vinho em sua mão e ela lhe deu um sorvido, saboreando o sabor que encheu sua boca antes de escorrer pela sua garganta. O calor do álcool se espalhou por seu corpo e, por um momento, ela se sentiu tranquila.
Jhon a observava, com os olhos fixos nela. Sentia que o coração lhe batia mais rápido e sabia que aqueles medos que havia experimentado ao receber a ligação do detetive, aqueles que faziam muito tempo que não sentia, estavam voltando.
Finalmente, foi ele quem quebrou o silêncio.
— Como você soube? Que ele estava em seu apartamento.
— Havia um copo sujo na cozinha... eu não faço isso.
Jhon assentiu. Aquela saída a tempo era o que havia lhe salvado a vida e ele simplesmente não podia lidar com isso.
— O que acontece? — perguntou Chiara.
— Não teria podido fazer nada — murmurou ele —. Você esteve a segun