Danna acordou de repente quando o aguaceiro começou a cair. Seu grito acordou Loan e o instinto a fez recuar até que suas costas bateram contra a árvore. Ela não estava totalmente consciente do que acontecia ao seu redor, apenas de que a chuva batendo com força a havia acordado.
Gritou assustada, sem poder entender por que estava nesse lugar estranho, rodeada de floresta, no meio da noite e abraçada a um homem...
—Sou eu! Sou eu, ruiva! Calma, você está segura, está comigo.
Os olhos de Danna se encheram de lágrimas ao ver Loan agachado na frente dela tentando tirar a chuva do rosto.
—Onde estou? —perguntou com pânico—. O quê...? O que estou fazendo aqui?!
—Acalme-se, querida, por favor —pediu ele—. Não está acontecendo nada de ruim, posso explicar, mas por favor, acalme-se.
Seus gestos eram suaves e a lua estava cheia demais para que ela pudesse ver a angústia em seus olhos.
—Loan... —murmurou e ele estendeu uma mão devagar.
—Sim, ruiva, sou eu. Acalme-se. Posso tocar em você? —pergunt