—Que não sei de nada! Eu juro que não sei de nada!
Àquela hora a doutora Flynn bebia chá com desespero e negava sob o olhar atento de Andrea.
—É que eu nem faço isso! Não gravo as sessões com meus pacientes porque... bem, alguns são importantes, sabe, figuras públicas. Então só me acostumei a tomar notas.
Andrea franziu a testa. Zack tinha uma cópia das gravações que Giselle havia mandado, então não era mentira que os tinham gravado.
—Alguém mais teve acesso ao seu consultório depois que começou a atender Zack? —perguntou.
A doutora Flynn negou com a cabeça.
—Não, ninguém novo. —Inclinou a cabeça com um gesto de dúvida—. Bem, exceto os da limpeza, mas esses vêm toda semana para limpar. Não os conheço pessoalmente, são contratados pelo prédio e nunca prestei atenção neles até agora.
Andrea se levantou devagar e começou a andar pelo lugar entre sussurros ininteligíveis. A doutora Flynn continuava observando-a; a inquietação era tão clara em seu rosto como se estivesse escrita.
De repente