Segundo roundCapítulo 5 Tereza desperta em sua cama ainda atordoada. Em alguns segundos, percebe que não passou a noite sozinha; o chefe marrento, frio e indiferente mostrou que sabia como agradar uma mulher na cama. Ela rapidamente pega a sua calcinha que estava jogada em cima da luminária, põe auma camiseta e corre pra cozinha pensando está sozinha. Jordan está fazendo café, ela tenta recuar mas ele logo a vê.—Ei! Espera. -Tereza está sem jeito tentando se cobrir com as mãos.—É interessante sua lingerie. Não sei como ela sustenta tanta...—Será que posso voltar ao quarto pra vestir algo mais adequado?—A noite passada você não estava preocupada com isso.-Ele a olha firme esperando uma reação.—Eu, eu não me lembro de detalhes da noite passada. Também, depois de uns drinks daqueles!-Rapidamente ela puxa uma cadeira e senta-se.—Quer me dizer que perde a noção se beber além da conta? -ele arqueia a sobrancelha- cuidado ! Poderá está trazendo qualquer um para sua cama.—Não, claro que não! Eu só quis dizer que ainda não me recordo do que nós fizemos.—Uhum! Então não se lembra do que houve naquele quarto.-Jordan apoia os cotovelos na mesa ficando mais próximo dela. Pois bem, deixa eu te refrescar a memória...—Maria Tereza, a senhorita sabe rebolar como ninguém...—Pare por favor!! -Eu não sei como isso foi acontecer: bebi demais, falei demais...—gritou demais...—Senhor Jordan, não quero que pense mal , que me julgue por ontem. Eu nem sei como chegou até aqui!—Então não sabe que se entregou a mim por inteira, que me beijou...que me levou ao êxtase?! -Jordan a encara de modo cínico.—Apenas bebi além da conta. Mas não lembro de trazê-lo até aqui, e não me culpe por seduzi-lo.Tereza levanta; ela vai sair da cozinha mas é impedida por Jordan que a pega pela cintura apertando-a contra si, ela tenta se livrar, mas é em vão. O Chefe põe suas madeixas para um lado, ele roça a barba em sua nuca. Tereza inspira fundo pedindo que pare, mas ela está gostando daquela sensação de impotência presa em seus braços.—Diga que foi um equívoco,-Ele fala baixinho em seu ouvido enquanto o mordisca. Tereza delira com aquilo envolvendo seus braços para trás de sua nuca.—O que pensa que está fazendo, senhor Jordan, Isso não está certo.—Ah é? Então diz ...Tereza. Quer que eu pare?—Não sei...acho...que não.—Acha que não o quê?—Senhor...Jordan ...eu...Tereza se entrega as carícias do chefe alí mesmo, de pé, em meio a cozinha. A secretária tímida e cheia de pudor perde mais uma vez a compostura com aquele homem. Ele é um delicioso manipulador que a toca como nenhum outro homem fizera. Jordan sabe que a têm em suas mãos, o que ele não percebeu é que também está sendo dominado por uma estranha comum, que mexeu com seus sentimentos.—Preciso ir agora .—Sequer devia ter vindo. Isso tudo é um grande equívoco.—Não parecia, há alguns segundos você se esvaiu de prazer.—Está me constrangendo.—Pare com esse drama mexicano Maria Tereza. Não sou idiota! -Tereza se recompõe encolhendo-se na parede.—O senhor não sabe nada sobre mim.—Sei que é uma gostosa. Que tem uma bunda que vale ouro, mas não estou disposto a pousar de bom moço. Transamos, isso é tudo.—Vá embora senhor Jordan.—Chega a ser patética sua postura; acabei de lhe traçar inteirinha e me chama de senhor.-Jordan pega a chave do carro, dá uma beliscada no mamilo rijo sobre a blusa de Tereza e sai do apartamento.—DESGRAÇADO! ELE VAI VER SÓ!Ela esbravejava atrás da porta escorregando até ao chão caindo aos prantos. Jordan sai dalí confuso pela cena grosseira que acaba de produzir. Ele não entende como foi capaz de chegar tão baixo o ponto de correr até a casa de sua secretária. Que diabos de poder aquela morena cheirosa tinha sobre ele? Não era somente sexo; algo nela mexia com seu interior a cada vez que abria a boca chamado -o de “ Sr. Jordan”. [...] Dois dias depois...—Bom dia, me traga um café aqui na sala. -Jordan passa pela antessala rispidamente. Tereza respira fundo e faz o que pede.—Aqui está.—Ponha açúcar.-Ela tem vontade de jogar o café em sua cara mas pensa duas vezes.—Veja se está ao seu gosto.—Depois eu bebo. Agora senta aí e me fala o que tenho para fazer hoje.—Eu já enviei sua agenda, não conferiu?—Maria Tereza, eu tenho uma secretária para isso. Se eu quisesse ler não a teria aqui. -ele fala sem a encarar, agitando-se na poltrona.—Bem, o senhor tem uma reunião com a equipe do Lexus diretamente da montadora em Tóquio às 9:00, logo mais, às 14:00 reunião de pais e mestres na escola da sua filha.-Jordan a olha fixamente sem piscar os olhos, Tereza se contrai na poltrona.—Nunca vou a reunião de escola,mande a babá me substituir ou a inútil da Eleonora.-Le demonstra nervosismo.-a propósito, mão sou bom em Japonês, veja se consegue algum tradutor.—Eles tem sistema de tradução simultâneo. Mas...se o senhor preferir, eu posso falar com eles.—Você também domina o idioma? Fabíola não mencionou.—Eu não coloquei no currículo. Aprendi...com um namorado.-Ela fala enquanto confere sua agenda no notebook—Gosta de asiáticos?—Não entendi!—Entendeu sim. Não se faça de sonsa.—Eu não sou sonsa, e esse assunto senhor, é particular.—Se é particular, porque raios o mencionou?—Para que soubesse como aprendi a falar o idioma.—Pois agora se vire! Eu a quero falando fluente, caso contrário vai pra rua!-Jordan se descontrola, Tereza sai da sala chorando. Sarah chega e a consola.—Tereza, o que houve aí dentro, não me diga que ele...—Não foi nada! Eu me descontrolei com o que ele disse.—Não pode trabalhar nestas condições garota, assim não alcançará seu objetivo. Precisa ser firme com ele.—Não se preocupe Sarah, eu vou me acostumar.—Não tem que acostumar, precisa se impor.—Tudo bem. -Tereza enxuga as lágrimas. —Você está precisando de algo?—Não, só vim mesmo pra fofocar um pouco na copa, mas já vi que o ogro de cavanhaque está nos cascos hoje. Relaxa menina, logo você estará no topo. Aguenta firme!—Obrigada Sarah, não sei o que seria de mim sem seus toques.-Anne entra pela sala, mal cumprimenta e abre a porta da sala do Jordan.—Viu o que eu te disse outro dia? Ele vai desestressar nessa aí. Ela se acha, mas não passa de uma biscate..—Fala baixo!!-Jordan interfona avisando que não quer ser incomodado.—Hum, já sei. Ele mandou dizer que não quer ser importunado.—Como sabe?—Se a cobra de saia acabou de entrar, não dá outra. Acho melhor eu sair de fininho.—Vai, mas tarde nos veremos.Tereza ficou do lado de fora imaginando o que estaria acontecendo com seu chefe e a oferecida da Anne....
—Olha só Tereza, veja quem veio comer com a prole no refeitório! Disfarça, está vindo em nossa direção.—Mas de quem está falando?- antes mesmo de fechar a boca, Jordan senta-se bem ao lado delas. —Boa tarde Senhor!- Sarah o cumprimenta, mas ele apenas acena com a cabeça.—Educação não é pra qualquer um. Veja que nem abriu a boca para lhe responder.—Está doida, fala baixo!-Sarah disfarça, mas Jordan tem ouvidos afinados. Ele ri por dentro..—Perdi a fome. Se não se importa vou dar uma volta no terraço.—A comida do refeitório não lhe agrada Maria Tereza? Estou aqui justamente para ver a qualidade do alimento servido a vocês.. Tenho que oferecer o melhor para os meus funcionários. Se tem alguma reclamação, faça agora.-Jordan a encara seriamente.—Não senhor. A comida é bastante balanceada e saborosa. Na verdade eu é que estou sem fome. Mas, a sua iniciativa é muito bem vinda por nós.—Obrigado.—Com licença! – Tereza sai deixando Jordan inquieto. Sarah continua à mesa.Tereza sobe par
—Oiii Beatrice, que alegria te ver de novo.-Maria Tereza a recebe de braços abertos.—Tia Terê, a Tive estava com saudade. Fiquei triste.-a menininha fez biquinho agarrada a secretária.—Também senti saudades, estava só esperando uma oportunidade para te visitar.—Meu papai, onde está, tia?—Está bem aí na sala te esperando. Mas prometa que vai me chamar somente de Tereza. Foi isso que combinamos. —Ah, que chato! Não vou obedecer. -Beatrice bate o pé em sinal de protesto.—Oi, desculpa não me apresentar logo, sou Maria Tereza, secretária do pai dela.—Eu sei. Me chamo Cássia, já ouvi falar de você muitas vezes. Ele até já brigou com a menina por causa disso.- A babá dá com a língua nos dentes.—Eu entendo ,Cássia. A gente quer ajudar, mas somos vistas multo das vezes como intrusas.—Mas comigo não. Ele que não se abra, eu caio fora. Ninguém aguenta esse rojão: pai arrogante, filha mimada. Tô fora! -Por essas palavras Tereza notou que estava bem pior as coisas em casa.—Cássia, não s
No Mercado —Vamos papai, abre logo essa porta...—Filha, vai com a Tereza. Papai precisa falar com um amigo aqui no celular.—Pa-paaai, ah não. Eu quero que você empurre o carrinho.- Jordan encara Tereza pedindo socorro.—Você parece que não me escuta, eu já tô disse que...—Senhor, ela não entende, Vamos.- Tereza tenta alertá-lo que é perda de tempo tentar argumentar.—Sabe qual é o mal de vocês, mulheres?—Não, qual seria?—São permissivas com as crianças. Seria bom que fossem assim com os homens também.—Desculpa, mas essa comparação não faz sentido algum!- Beatrice entra na conversa.—O que é permixiva papai?—A palavra é Permissiva, Beatrice; mas você ainda é muito jovem para entender.—Vamos vamos!Jordan encara a difícil tarefa de mais uma vez empurrar um carrinho. —Anime-se! Não é tão difícil assim. Veja como está contente.-Ele fica pensativo por alguns segundos...—Tereza, o que você achou da consulta? Acho que a Dra. Charbel está exagerando.—Pelo que entendi não é nada gr
Após o almoço —Maria Tereza, será que podíamos...Jordan vai ao encontro de Tereza mas a pega dormindo, juntamente com a pequena Beatrice na cabana de brinquedos. Ele silencia ao vê-la agarrada a sua filha; permanece parado alí por alguns minutos. Como seria bom, se fosse a sua Clarice ao invés da secretária naquele momento maternal. Mas Jordan não podia negar que essa mulher mexia com suas emoções ainda um tanto confusas. Tereza tinha uma leveza de vida que lhe fazia pensar na possibilidade de ter um novo relacionamento. Jordan vai para seu quarto meditar na possibilidade de trazer Maria Tereza para seu mundinho particular sem maiores consequências.—Nossa, perdi a hora. -Tereza chega na sala bocejando.—Ela adormeceu, eu acabei cochilando também.-Continua desconcertada.—O senhor precisa de alguma coisa?—Relaxa Tereza, senta aí pra gente conversar.—É que me sinto estranha senhor Jordan; estou bem no meio da sua sala totalmente sem assunto.—Não seja por isso. Aproveitemos o son
Mochino Montadora—Maria Tereza, o Jordan está na sala?- Anne chega na Presidência.—Não. Ele já foi para a sala de reunião.—Mas como já foi?—Há quarenta minutos, Srta.—Ele não mandou você me avisar? E, por que você não está lá fazendo sua parte?—Não deixou nenhuma aviso comigo. E sobre minha participação na reunião, pergunte para ele mesmo.—Sua segurança demonstra que sabe mais do que finge não saber.—Mas o que eu teria que saber? Nem tudo é passado para mim. —Não vou ficar aqui perdendo tempo. Aposto que você se esqueceu de me chamar desta vez.—Eu nunca esqueço das minhas obrigações. Ele não pediu para avisar- lhe, isso é tudo.Anne sai batendo os saltos com força dirigindo- se a sala de reuniões encontrando a Sarah no lugar da Tereza ao lado do Jordan. Ela entra sem ser convidada sentando-se próximo ao CEO que pausa o que estava dizendo para pedir que Anne se retirasse.—Srta. Anne, não lhe notificamos para esta reunião. Sinta-se liberada desta vez.—Mas...é que sua secre
A oposição “Ei maninho, como está?”“Muito bem, apesar da sua ausência quase insuportável!”“Hum, já vi tudo. Que anda aprontando? Já demitiu quantas babás?-risos”“ Fabíola, se ligou para saber como eu e a Beatrice estamos nos virando sem você, saiba que estamos sobrevivendo.”“ Dramatização nunca foi seu forte, andou assistindo novela mexicana?”“ Sua indireta mais que direta tem nome e sobrenome” Eleonora Mochino “. O que ela andou fofocando?”“ Ah Jordan, enquanto você comia quieto as secretárias ainda dava pra entender; mas levar pra sua casa, para o convívio do seu lar e até para as reuniões em restaurantes já passou da conta.”“ A Maria Tereza é minha assessora direta, por enquanto. Além do mais, quantas vezes você como tia dela e a Eleonora estiveram lá em casa nas noites em que Beatrice adoeceu?”“ Ela andou doente? Mas mamãe não me disse nada! O que ela tem?”“ A Eleonora só sabe gastar dinheiro e nada mais. Beatrice está fazendo um check-up para investigar algumas interc
Mochino Automotivo—O que houve Tereza, Vocês brigaram?-Sarah pergunta preocupada, pegando um copo com água.—Obrigada, estava mesmo com a garganta seca. Acho que meus problemas estão só começando.—Eu te disse que ele não era fácil. Se acalme. Aposto que está te assediando.-Sarah fala em tom baixo.—Você é uma ótima pessoa, me recebeu muito bem desde o princípio na empresa. Noto que é verdadeira e se preocupa comigo. Mas tem situações complicadas que no momento não posso te revelar. Prometo que será a primeira a saber do que virá nas próximas semanas.—Ah,não me diga que haverá demissão em massa. Eu tenho um financiamento do meu apto., por favor, fala logo. – Sarah está nervosa agitando-se na cadeira.—Espera! Não é nada disso. Tem a ver comigo e com ele especificamente.—Nossa, que susto! Ela põe a mão no peito e respira fundo.—Então...vocês...—Já pedi que tenha paciência . Mas posso te adiantar que iremos trabalhar juntas numa mesma sala. —Seremos promovidas? E quem vai
Le Grand Chef —Que bom aceitaram meu convite.-Jordan recebe sua mãe e irmã num jantar.—Como recusar um convite no Le Grand?-Eleonora fala observando o restaurante.—Poderia ao menos ser gentil em aceitar o convite por minha presença.—A última vez que me convidou para algum jantar, sua esposa ainda estava viva. —Mamãe, por favor, não comece.-Fabíola tenta amenizar os ânimos.—Deixa ela Fabíola, não sei como não asfixia respirando o próprio ar..- Jordan ri.—Escuta aqui mocinho; se continuar com suas ironias deixarei os dois aqui e me retiro.—E vai perder a chance de saber por qual motivo lhe chamei?—Pare com isso Jordan. Vamos pedir um vinho para acalmar..—Eu já havia pedido, estarão trazendo a melhor safra; digna da ocasião.—Mas o que há de tão importante para comemorar?—Bem, vocês viviam reclamando do entra e sai de babás. Fugiam da Beatrice como o diabo foge da cruz. Então eu resolvi unir o útil ao agradável.—Então nos chamou aqui para falar de babás. Uhum, sei