Naquele mesmo dia depois de uma bateria de exames, Antonella foi induzida ao coma após mais uma parada cardíaca, a equipe médica lutava contra o tempo, cada minuto uma incerteza.

Os dias se arrastavam lentamente, enquanto Antonella permanecia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cercada por máquinas que apitavam e luzes que pulsavam. A equipe médica monitorava seus sinais vitais com precisão, ajustando o tratamento conforme necessário, mas a esperança começava a minguar.

Oliver, porém, não desistia. Estava lá todos os dias, ele havia transformado o hospital em sua segunda casa. Ele passava horas conversando com ela, segurando sua mão fria e sussurrando palavras de amor, na esperança de que, de alguma forma, ela pudesse ouvir. Seu coração estava pesado, mas sua esperança era inabalável.

Sentado na poltrona, ele acariciava seu delicado rosto, que antes estava tão pálido, mas agora mostrava um leve rubor.

— Oi, amor. Eu estou aqui.— ele disse com a voz baixa e melancólico.— Não