Collor se ajoelhou aos pés de Antonella, suas mãos segurando as dela com uma intensidade que parecia querer transmitir a profundidade de seu desespero. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.

— Eu sei...— sussurrou ele, sua voz quase inaudível. — Você deixou claro que não conseguiria me amar da forma que eu te amava. Mas eu não posso viver sem você, Antonella. Eu sou feliz com o amor que você pode me dar, porque para mim, qualquer pedaço de você é melhor do que nada.— Ele fez uma pausa, respirando fundo antes de continuar, de toda a conversa, essa era a primeira vez que ele realmente estava sendo sincero.— Me perdoe, amor. Eu sei que eu errei, eu sei que eu te magoei. Mas eu juro que eu não queria fazer isso. Eu estava cego pelo ciúme e pela insegurança. Eu não sabia como lidar com meus sentimentos, e eu acabei magoando a pessoa que eu mais amo no mundo.

— Collor...— sussurrou Antonella.

Ele olhou para Antonella, seus olhos suplicantes.

— Deixa eu falar... eu preciso disso. Eu