Collor olhou para Antonella de longe, sentindo uma mistura de emoções que o deixavam confuso e ansioso. Seu pai estava pressionando-o para ter um filho há muito tempo, e as tentativas fracassadas de Antonella engravidar haviam deixado marcas profundas em ambos. Collor lembrou das vezes que viu Antonella chorar, desesperada e triste, e isso o fazia sentir uma dor profunda no coração. No começo essa ideia era só algo para sua conveniência, mas agora ele realmente queria ter um filho com ela.

— Pai, estamos tentando. Mas Antonella ainda não engravidou, as coisas não são assim de uma hora para outra! Ficar me pressionando não vai mudar a situação.— Collor explicou.

Mas Alfredo não estava disposto a ouvir suas desculpas. Ele precisava ter um neto, e não importava o que Collor ou Antonella tivessem a dizer sobre isso. Sua empresa estava em ruínas, e o avô de Collor havia deixado claro no testamento que ele só iria conseguir movimentar sua herança quando um filho de Collor nascesse. Essa