8. O INVESTIGADOR
GIOVANNE
No horário marcado eu estava no local combinado para encontrar o tal de Héctor.
Escolhi uma mesa com duas cadeiras, o local era bem arejado e iluminado.
Um espaço pequeno, com poucas mesas, no máximo umas dez. Podia ser observada a rua, pois os vidros estavam com as cortinas abertas. Pedi um café enquanto esperava o tal homem chegar, estava tão ansioso que ora movia as mãos tamborilando na mesa, ou os pés, sempre olhando ao redor e observando quem entrava e saia pela porta, o movimento era considerável, pelo fato de que era quatro horas da tarde.
Um homem careca de cavanhaque, aparentemente com uns 38 a 40 anos, entrou olhando para os lados, procurando alguém.
Vi que caminhava na minha direção segurando uma pasta ao lado do corpo.
— Com licença, Giovanne?
— Sim, sou eu mesmo. Pode se sentar. — Apontei para a cadeira a minha frente. — Aceita um café?
— Aceito... muito prazer, Héctor. — Ele estende a mão, para me cumprimentar assim após se acomodar na cadeira.
Peço um café ao