24. BRIGAS
Assim que volto ao salão, percebo que Giovanne está ao lado de uma garota no bar, e não é nenhuma das que ele me apresentou.
Fico paralisada quando vejo a garota beijá-lo na boca.
Um nó se forma na minha garganta.
Um garçom passa com uma bandeja, surpreendentemente eu pego um copo e levo o líquido amarelo-escuro na boca, tomando ele todo de uma vez. Pelo cheiro é uísque e pelo gosto forte que chega a queimar a boca, tenho a confirmação.
O garçom briga comigo e eu peço que ele coloque na conta do Giovanne, aponto com o indicador onde ele está, digo que estou com ele, mesmo contrariado e bravo o garçom aceita e sai resmungando.
Possessa de um sentimento de ódio, eu tenho vontade de sair do local e é o que eu faço.
Do lado de fora encontro um rapaz que fuma um cigarro encostado no carro.
Ele me olha de cima a baixo. Uma lembrança ruim me faz voltar no tempo, mas respiro profundamente, tentando afastar esse pensamento e focar no hoje.
— Uau, que gata. De onde você surgiu?
Dou meia volta