Ao sair do elevador em direção a garagem, Yago só pensava em como havia sido difícil mentir novamente para Daniella, embora ela não tenha aceitado a versão dele de que o irmão estava lidando com problemas no trabalho.
Yago não pode dormir, estava se sentindo vazio, incompleto e inútil. Não podia pensar no que ouvira da boca de Alex, ele não podia deixá-lo ir, não o perderia.
Yago queria brigar com o irmão, com o pai com o mundo. Queria abraçar e consolar sua namorada — Deus como ele iria contar para ela, como dizer que iriam perdê-lo. — A dor que sentia era por eles, pelo irmão, por Daniella.
Yago estava triste e decepcionado, mas entendia as razões do irmão, talvez ele não conseguisse contar também se estivesse no lugar dele. E não estava certo, deveria ser ele, não era justo que Alex tivesse que morrer.
— Uma parada no James Joyce antes de voltar para casa? — A voz de Alex chamou a sua atenção, e então ele o viu encostado em sua moto.
— Certo, mas eu dirijo, não vou subir nessa merda