Ele respondeu com fraqueza:
- Eu não te incriminei, foi claramente uma armadilha que você montou.
- Você está falando bobagem! Eu não fiz nada!
Kyra, com as emoções à flor da pele, fez o mestre franzir o cenho, uma suspeita sutil se espalhando em seu rosto.
Ela agarrou o braço do avô.
- Vô, eu fui incriminada, eu adoro o Rodrigo, como eu faria algo para machucá-lo?
Rodrigo, com um tom frio, questionou:
- Se não foi você, quem mais seria?
Ela cobriu o peito, com os olhos vermelhos e uma explicação histérica:
- Rodrigo, você sabe que eu te adoro, eu jamais faria mal a alguém, sobretudo você. Se tem alguém querendo te fazer mal, só pode ser da família Eduardo!
Ela se lançou para a beira da cama, desesperada.
- Quem são vocês, por que estão me incriminando?
João a puxou para longe rapidamente. Kyra, talvez perturbada pela situação, ainda mantinha ares de inocência.
Camila olhou friamente. Se Kyra não fosse a principal suspeita, ela teria quase acreditado que a família Eduardo estava e