Ao saber que Isabela também estava internada naquele hospital, Bruna foi direto ao quarto dela.
Quando entrou, Isabela ainda estava ao telefone.
Bruna ouviu nitidamente:
— Isso mesmo. Sem acordo. Pode seguir direto pela via judicial.
O coração de Bruna deu um pulo.
“Via judicial?
Não me diga que ela queria se divorciar do Cris?”
Ela quase soltou um riso frio por dentro.
“Divórcio? Ótimo.”
No instante em que percebeu a presença de Bruna, Isabela encerrou a ligação. O rosto se fechou.
Diante daquela expressão fria, Bruna ficou ainda mais irritada:
— Estava falando com um advogado de divórcio? Vai se separar do Cris?
Ao pronunciar a palavra divórcio, havia um traço claro de satisfação na voz dela.
Só ela sabia o quanto, nesses últimos anos, tinha desejado que Isabela desaparecesse da família Pereira.
Uma garota criada em orfanato. Que direito tinha de ser sua nora? Levá-la a eventos era uma vergonha.
Isabela lançou um olhar gélido para Bruna e permaneceu em silêncio.
Bruna bufou, puxou um