Mas, na frente de Pablo, não era o momento certo para perguntar nada. Eu só podia esperar por outra oportunidade.
Percebendo o meu evidente constrangimento, Jean, sempre atento, tratou de me tirar daquela situação:
— Vamos? Os convidados já estão quase todos aqui, e a festa está prestes a começar.
Segui Jean até o salão de festas e, mais uma vez, fiquei impressionada com o que vi.
Dentro do Condomínio Florensa, havia um prédio independente de três andares, com um grande salão de eventos, salas de reunião multifuncionais e até um clube privativo. A construção ficava separada da mansão principal, garantindo total privacidade aos anfitriões.
A decoração era sofisticada e discreta, mas de extremo bom gosto. Cada peça parecia um item de coleção, digna de um museu de arte.
O salão estava lotado, um verdadeiro mar de gente. Os convidados conversavam animados, trocando risadas e comentários em tons elegantes. Bastou um olhar rápido para reconhecer algumas figuras que eu já havia vi