— Certo, estarei lá agora mesmo. — Disse Jean.
— Tudo bem, eu também estou a caminho. — Respondi.
Peguei o presente e o relógio, tentando controlar o caos no meu peito, e saí apressada do escritório. Achei que chegaria antes dele, mas, ao entrar no terraço do café, minha expectativa foi completamente contrariada. Jean já estava lá.
Ele era impossível de ignorar. Em qualquer lugar onde estivesse, sempre parecia ser o centro de tudo, o ponto mais brilhante. Naquele fim de tarde de outono, com o sol dourado derramando sua luz suave, ele parecia ainda mais deslumbrante.
Jean havia tirado o paletó, que estava cuidadosamente dobrado ao lado. Vestia apenas uma camisa branca, com as mangas dobradas até os cotovelos, revelando os antebraços fortes e bem definidos.
Sobre a mesinha baixa à sua frente, estava um laptop ultrafino, e ele parecia concentrado em algum trabalho, o rosto sério, quase frio. Atrás dele, flores roxas desconhecidas floresciam exuberantes, criando um contraste vibrante com o