Minha mente estava em caos. Não conseguia pensar direito, e uma sensação de impotência me dominava.
— Onde ele está? Ele está sofrendo? — Perguntei, com os olhos marejados, minha voz rouca e cheia de preocupação.
— Não sei. Se eu não tivesse insistido tanto, o pai dele nem teria me contado. Até então, todos pensávamos que ele tinha saído apenas a trabalho.
A Sra. Auth nunca desviou o olhar de mim. Seu rosto, embora calmo, carregava uma preocupação que era evidente. Ela estava tentando manter a compostura, mas eu sabia que, por dentro, ela também estava extremamente ansiosa. Caso contrário, não teria vindo me procurar.
— Quem não deve, não teme, Sra. Auth. Jean é inocente. Ele não tem nada a esconder. — Falei firme, tentando confortá-la e também me convencer disso.
— Concordo. Espero que você esteja certa. — Ela assentiu suavemente, e sua expressão relaxou um pouco.
Então, inesperadamente, ela mudou o tom e começou a falar de maneira mais pessoal:
— Kiara, para ser sincera, gosto muito