O gerente havia acabado de sair quando voltou acompanhado de um garçom trazendo os pratos. Eu fiquei surpresa com a rapidez.
Jean percebeu minha expressão e explicou:
— Você ainda não tinha comido nada até agora, devia estar morrendo de fome. Assim que te liguei, pedi para a cozinha começar a preparar os pratos.
— Obrigada. — Respondi, sentindo uma leve emoção. Ele continuava tão atencioso.
Esse era o Jean que eu conhecia. O episódio de ontem sem contato parecia realmente ter sido um mal-entendido.
— Sr. Jean, os pratos estão servidos. — O gerente inclinou levemente a cabeça, com um tom respeitoso. — Desejo uma boa refeição aos senhores.
— Obrigado. Se eu não chamar, não interrompam. — Jean fez um leve gesto com a mão, dispensando-os.
Assim que a porta foi fechada, restamos apenas eu e ele no ambiente silencioso. Depois da “discussão” de ontem, o reencontro trazia um leve constrangimento no ar.
Eu olhei para ele, hesitando em dizer algo. Ele também me encarou por um segundo, mas, em se