Alguém iria morrer? O efeito do remédio para dormir ainda deixava minha cabeça pesada. Abri a porta e encarei Davi com um sorriso cínico:
— Clara vai morrer?
Aquela provocação foi o suficiente para acender sua fúria.
— Kiara! Não seja tão cruel! — Davi exclamou, a expressão sombria em seu rosto era algo que eu nunca tinha visto antes.
Franzi o cenho, sem paciência para discutir, e tentei empurrá-lo para fora enquanto fechava a porta. Mas Davi foi mais rápido. Com um gesto brusco, ele chutou a porta, forçando-a a abrir novamente, e segurou meu braço com força.
— Davi, o que você pensa que está fazendo? Invadir minha casa? Eu vou chamar a polícia! — Gritei, lutando para me soltar. A raiva me dominou, e acabei dando-lhe um tapa no rosto.
Ele ignorou o golpe. Sem dizer uma palavra, me arrastou para fora e me empurrou para dentro do carro dele de forma firme e decidida.
— Você está louco? Me deixa sair agora! — Protestei, tentando abrir a porta, mas era inútil.
— Clara está entre a vida e a