Ele subiu as escadas com passos lentos, seus dedos roçando o corrimão de mármore enquanto seus pensamentos giravam inquietos. Ao entrar em seu quarto, fechou a porta com um clique suave, como se quisesse se desligar do mundo exterior. Ele caiu pesadamente na cama, afundando o corpo nos lençóis de cetim, com os olhos fixos no teto. A opulência do quarto, com sua decoração luxuosa e detalhes refinados, desapareceu de sua mente, eclipsada pela tempestade que a assolava.

As palavras de Roman voltavam repetidas vezes, como um mantra insidioso que se recusava a desaparecer. "Clara Miller... você é a chave." Essa frase se repetia a ponto de deixá-la louca. O que ele realmente queria? O que ele esperava dela? Clara sabia que não podia subestimá-lo; Roman sempre foi calculista, manipulador, um mestre em mover peças no tabuleiro. Se ele havia decidido entrar em contato com ela, era porque tinha um plano, e esse plano a envolvia de uma forma ou de outra. O pior é que, apesar do ódio que sentia p