52. O jogo decisivo
Ela fechou os olhos por um momento, tentando acalmar a onda de emoções que ameaçava transbordar. Sua mente estava trabalhando a todo vapor, tentando processar o que tinha visto e, mais importante, imaginando o que aquilo significava.
A pergunta que persistia em sua mente era quem havia enviado aquela foto e com que propósito. Não era apenas a imagem que a perturbava, mas o fato de que alguém, em algum lugar, havia decidido que ela deveria vê-la. Estava claro que a foto não havia chegado por acaso; alguém queria que Clara soubesse o que Heinst estava fazendo. Mas quem, e por quê? As possibilidades eram muitas, e cada uma mais perturbadora que a outra.
Após alguns minutos de reflexão, Clara chegou a uma decisão. Ela sabia que não poderia ficar de braços cruzados, esperando que a situação se resolvesse. Ela estava ciente de que agir impulsivamente poderia piorar as coisas, mas também sabia que permanecer em silêncio só alimentaria suas dúvidas e medos. Pegou o celular novamente, com dete