Aurora Beatrice Reese levantou-se pela manhã, sentindo o coração doer. Fazia algum tempo desde que vivia naquela situação, e sentia-se cada vez mais infeliz. Ela abriu a porta do quarto e encarou o homem parado, esperando que ela acordasse, mas ainda sem dizer-lhe uma única palavra.
Foram tantas vezes que ela o havia tentando. Foram tantos momentos em que chorara e desabafara com ele todos os seus pesares e pesadelos, mas ele ainda parecia não se importar o suficiente para consola-la.
Aurora encarou o rosto serio como o de um jagunço e passou direto por ele. – Bom dia! – Foi tudo que ela disse, sentindo-se amargurar a alma a cada dia que passava, com mais maldade.
Sara Reese a encontrou no corredor. – Mamãe, nós podemos...
– Não! Você tem as suas aulas, querida. Não pode sair de casa hoje.
– Mas eu pensei que...
– Pensou errado! Você não pode.
– Eu vou pedir ao papai. – E então, a menina mal criada virou-se de encontro ao homem que a mimava comprou a princesa mais precios