—Está pálido. — Ela tocou meu rosto
— Não é nada, estou... bem— relutei com engasgo na tentativa de não demonstrar meu desespero. Mas a mente girava e minha voz parecia ser esmagada pelos batimentos cardíacos.
Eu não sei como deveria estar meu rosto ao vê-la examinar-me com preocupação.
—Temos que chamar um médico.
— Não!
— Mas...
— NÃO! — bradei com força e estremecimento, não querendo constatar a realidade das palavras que ouvi. Minha vida estaria arruinada se Amelia fosse filha de Edward.
–Você está me assustando William.
Olhei para ela com a respiração pesada. Seu rosto jovem, quase angelical como se implorasse para esclarecer o que acontecia, doeu meu estômago causando náusea. Subsequente, o cheiro de queimado encheu a cozinha e ela correu para ver a panela. Amelia desligou o fogão para a seguir voltar com um copo de água.
Sentia-me apoplético. Com mãos trêmulas, bebi a água toda de uma vez. O que foi inútil para disfarçar minha aflição. Levantei apoiando as mãos na bancada da il