AMELIA
William abriu a porta para mim, me coloquei ao carona e ele sentou ao volante batendo a porta.
—Iremos aonde? —decidi perguntar quando ele me olhou
—Conheço um lugar perfeito. Há uma pequena cafeteria há duas quadras daqui que serve o melhor café absoluto. É como um café refúgio. Tudo bem?
Balancei a cabeça com um sorriso, observando-o virar as chaves do carro e admirei a beleza de seu terno cinza sobre a camisa branca. A barba feita, o cabelo loiro penteado para trás. Ele devia ter cabelos cacheados pelo que percebi. Estavam mais escuros da última vez que nos vimos, um pouco marrons e concluí que podia ter usado pintura, para disfarçar os fios brancos. Ele já apresentava a testa acentuada reflexo da meia idade, mas por sua expressão astuta, o sorriso de um garoto travesso e os belos olhos azuis com uma pitada de verde, pela mudança de luzes do ambiente, eu sem dúvida poderia chamá-lo de London Boy.
Após um minutos, ele estacionou numa rua tranquila. Abriu a porta do carro