Jefferson estava alerta – e ficara assim a noite inteira. Quando a manhã pareceu que ia dar o ar de suas graças e as luzes da radioatividade começaram a ficar mais fracas com a claridade do céu, percebeu na hora que as pálpebras da garota estavam em movimento.
Ela dormira razoavelmente bem para uma primeira noite no lugar que mais a assombrava no mundo. Sonhara, inclusive. Embora assustada, a presença de Jefferson estava a tranquilizando um pouco. Por isso, deixara-se ter algum momento de paz.
Não que ela fosse admitir.
De alguma forma, sabia que Jefferson a estava encarando e abriu os olhos para confirmar. O garoto apenas sorriu por ser pego em sua pequena travessura e Lívia cerrou os olhos em sua direção para exemplificar seu desagrado.
— Boa manhã – murmurou, olhando para o céu por uma pequena fresta entre a copa das árvores. – Bela