CAPÍTULO UM — Ethan Carter

Se tem um melhor jeito de acordar que não seja com uma boa transa, eu desconheço!

E é exatamente assim que eu costumo acordar diariamente. Minha cama tem o mais belo rodizio de mulheres que qualquer homem se quer ousaria sonhar, ou desejar. E eu tenho! Sou meu próprio gênio da lâmpada e realizo todos os desejos que quero. Com a diferença de não ter limitações de pedidos.

Acorda cada dia com uma, e já experimentei as mais variadas paletas de cores que você possa imaginar. E hoje não é diferente.

Para que ter uma só? Se você pode ter todas! 

Os cabelos ruivos e longos dela, b**e em meu peito, enquanto admiro seu corpo subindo e descendo em cima de mim. Ela geme, grita, me arranha e súplica por mais.

E eu dou! Do jeito que eu sei que todas elas gostam.

— Ethan! — Ela exclama meu nome, enquanto a fodo mais fundo. Sinto seu corpo estremecer sob mim e eu sei que seu orgasmo está perto. Diminuo o ritmo de modo a tortura-la mais um pouco. — Filho da puta! — Mesmo me xingando, ela sorri. Ela gosta desse jogo tanto quanto eu.

Pena que não vou repeti-lo com ela, a... Qual é o nome dela mesmo? Será Anny? Penni? Não importa, eu nunca lembro mesmo...

Ela me tira de meus devaneios e pega minha mão que estava apoiada em sua cintura, colocando em sua bunda. Eu sei o que ela quer.

Dou um tapa seguido do outro em sua bunda, em ambos os lados. Ela geme em resposta, jogando todo seu corpo para frente, seus cabelos fazem cócegas em meu peito. Suas unhas se cravam na pele dos meus braços, deixando uma leve marca de imediato.

Envolvo meus braços ao redor de sua cintura, protegendo-a para o que eu vou fazer. Num único movimento a deito sob o colchão, sem separar nossas intimidades.

Ter vida sexual ativa, te ajuda com muitas coisas.

E agora eu estou por cima, tendo liberdade total para me movimentar da maneira que eu gosto. Aumento as estocadas, ela revira os olhos e gemi mais alto. Desço uma mão até sua bunda, dou um tapa forte e aperto em seguida, ela morde o lábio em resposta e entrelaça suas pernas em volta da minha cintura, pressionando seu quadril contra meu pênis.

Sinto suas unhas sendo cravadas no meu ombro, aumento a intensidade das estocadas, fodendo mais forte e mais fundo e sinto o exato momento em que seu corpo se desmancha abaixo de mim. Ela treme dos pés a cabeça, e ali eu sei, que a foda foi boa.

— Agora é a minha vez! — A abraço e puxo seu corpo comigo, me sentando na cama. — Se segura gatinha. — Ela entrelaça seus braços ao redor do meu pescoço. Aperto sua cintura a medida que as estocadas ficam mais fortes e fundas. — Puta merda! — Logo mais sou eu chegando no ápice do tesão.

Ela cruza as pernas ao redor da minha cintura e começa a rebolar em cima de mim. Enrolo seus cabelos em meus dedos e puxo com força, no mesmo momento em que envolvo seu peito com minha boca, mordendo levemente o bico enrijecido.

— Puta que pariu Carter! — Que tesão ouvir meu sobrenome em seus lábios. — Se continuar assim... — Solto seus cabelos e desço os dedos até seu clitóris, pressiono devagar, brincando com ele, subindo e descendo. — Porra! Eu vou gozar de novo... — Ela morde meus ombros, esse é o aviso.

Aperto sua cintura, para evitar que ela se mexa demais. Sinto meu corpo todo se tensionar, como uma enorme descarga elétrica se aproximando. Ela fica tensa também e eu sei que está prestes a gozar.

— Puta merda! — Dizemos os dois em simultâneo. Ambos ofegantes e trêmulos. Ela tomba a cabeça em meu ombro, sua respiração está acelerada, não muito diferente da minha.

— Preciso de um banho... — Dou um leve beijo em seu pescoço e um tapa devagar em sua bunda.

— Quer companhia? — Ela se oferece, mas recuso com um menear de cabeça, a fazendo dar de ombros e se levantar de cima de mim, tombando seu corpo em cima do colchão.

Levanto-me e enquanto me dirijo até o banheiro, vou tirando a camisinha no meio do caminho e amarrando a ponta, jogando na lata do lixo assim que adentro o cômodo. Opto por uma ducha rápida, ao invés da banheira. O sol já está quase nascendo, me lembrando que meu turno começará daqui a pouco.

Ligo o chuveiro e entro com a água gelada mesmo, só assim para me manter acordado até o final do expediente.

Trabalho a 5 anos na cafeteria Coffee and Prose, comecei como barista e fui subindo de cargo, até me tornar responsável pela loja. Confesso que boa parte das minhas transas foram encontradas nessa cafeteria. Lugar bom para conhecer pessoas.

Sim... Eu sei que sou um filho da puta e estou bem com isso. Nunca quis um estereotipo diferente mesmo.

Saio do banho alguns minutos depois, enrolo a toalha ao redor da cintura e vou até o quarto. A ruiva não está mais aqui, suponho que foi embora, ou tomar um banho no outro banheiro.

Abro o guarda-roupa a procura da roupa de trabalho e de uma cueca, encontro ambos rapidamente. Jogo a toalha em cima da cama e coloco somente a cueca. Com minha roupa e meu celular em mãos me dirijo até minha ampla cozinha. Assim que entro na sala, já sinto cheiro de café recém-preparado, feito pela cafeteira elétrica que deixo prontamente programada diariamente para o mesmo horário. Coloco minha roupa em cima da bancada de mármore da cozinha.

Sem meu café eu não levanto nem da cama.

Sirvo-me de uma caneca e enquanto sigo até a sacada escuto passos apressados vindo do outro banheiro.

Ela ainda está aqui.

Esforço-me para não revirar os olhos. Eu evitava a todo custo o “depois”, não por não prestar. Ta bom, isso também. Mas por não querer passar impressões erradas para ninguém e eu não gostava de mentir. Eu sou um homem de uma noite só, apenas isso.

Balancei a cabeça discretamente, tentando afastar os pensamentos enquanto a belíssima ruiva se aproximava de mim. Ainda não havia lembrado de seu nome.

— Anny... — Ela pronunciou como se lesse meus pensamentos. — Eu sei que você não deve estar se lembrando do meu nome. — Meneei a cabeça para os lados.

— Não tenho a memória muito boa. — Levantei os ombros em um modo de desculpas.

— Tudo bem. — Ela me deu um meio sorriso. — Amei nossa noite. — Seus lábios tocaram levemente os meus, enquanto ela terminava de abotoar a camisa.

Anny era advogada e cliente quase regular do café. Não costumo me envolver com clientes frequentes de lá, para evitar o clima estranho depois. Mas depois de umas investidas dela, resolvi quebrar a regra uma vez ao menos.

— Também curti. — Respondi enquanto bebericava meu café. — Café? — Ela negou com a cabeça.

— Não, obrigada. Estou atrasada já. — Ela mordeu a ponta do lábio inferior enquanto seus olhos percorriam meu corpo. Um gesto do qual eu estava acostumado a receber. Afinal, sabia do meu porte físico e sabia também que as várias tatuagens chamavam a atenção. — Bom... — Ela desviou os olhos finalmente. — Você sabe onde me encontrar. Se bem que eu duvido muito que faça isso. — Elevei os ombros novamente e tombei a cabeça de lado. — Foi um prazer Carter... Ethan Carter.

— O prazer foi meu Anny. — Ela sorriu e caminhou até a porta, a fechando sem olhar para trás.

Caminho até a sacada, pegando meu cigarro no caminho. Tiro um do maço quase no fim e o acendo. Dando uma boa tragada enquanto bebo meu café. Observo a movimentação nas ruas, os carros passando, crianças indo para a escola, senhores de idade caminhando pela calçada. Era a mesma vista todas as manhãs que o Queens me proporcionava.

Morar num bairro considerado seguro de Nova York era a melhor coisa para mim, herdei o apartamento dos meus avós. Era espaçoso e já estava quitado, que para mim era algo extremamente importante, já que meu salário na cafeteria não daria para cobrir todos os gastos que eu tenho.

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