O arrependimento veio junto com o barulho da porta batendo. O silêncio do apartamento era tanto que chegava a ensurdecer.
As lagrimas escorreram sem eu notar e meu peito doía que era difícil respirar. Vê-lo saindo por aquela porta, daquela maneira e sabendo que tinha tudo se acabado, me matou por dentro.
— Ethan?! — O grito saiu sufocado da garganta e quando dei por mim já estava na porta gritando seu nome, fazendo ecoar pelo corredor vazio.
Não mais vazio do que estava meu coração.
Fechei a porta atrás de mim e me escorei nela, igual nessas cenas de drama em que a mocinha sofre no pé da porta.
Meu choro ecoava por todo o apartamento, se alguém passasse pelo corredor e ouvisse poderia ter plena certeza de que era um choro de luto.
E era mesmo...
Havia acabado de perder o amor da minha vida, fui burra o suficiente para notar isso quando já era tarde.
— Merda! — Esbravejei entre um soluço e outro, enquanto me amaldiçoava por tê-lo feito passar por isso.
Não fui justa com ele, nã