Ângela interceptou a aproximação de Gideon
— Não senhor Russell, ela precisa descansar... Mais tarde vocês conversam. Senhora Mariana, Amália me pediu para ficar por lá, por uns tempos, até ela achar outro emprego. A senhora permite? — A governanta perguntou cabisbaixa, com dor no coração, por vê Amália nesse estado.
— Não, ela não pode.
A senhora o olhou atônita.
— Mas senhor ela não tem para onde ir... — Ela falava, mas foi interrompida por ele.
— Não, porque ela tem sua casa, ela não será demitida, não se preocupem.
A mesma respirou aliviada, mas a tensão voltou, quando lembrou, o que ele fez.
— Amália pode aparentar ser forte, mas ela já sofreu demais, por favor, não a maltrate, senhor Russell. Se ela faz alguma coisa é para ajudar, jamais prejudicaria alguém intencionalmente.
Gideon escutava atentamente.
— O que aconteceu a ela? Vocês sabem então me digam. O que fizeram com a Amália?
— Você deve perguntar a ela, somente a ela. — Mariana falo