CAPÍTULO 6. uma leoa

A noite passou tão lentamente quanto qualquer outra para Eric. Fazia anos que ele não conseguia dormir sem pesadelos, então a insônia era um amigo bem-vindo. Ele tinha aprendido a viver com seus demônios, mas não estava mais disposto a viver com os de seu pai.

Ele se dirigiu para seu carro. Andrei havia lhe dito que a bota continha o que ele havia pedido, então ele a abriu e encontrou uma mala pequena, quadrada, de metal, cerca de trinta centímetros de um lado. Ele o abriu e viu, nas esponjas que revestiam o interior, os dez frascos cheios de pó e o minúsculo peso digital de precisão, com o qual podiam ser calculados até dois quilos.

Ele sorriu e, carregando-o na mão, dirigiu-se para a cozinha. Não demorou muito até o amanhecer, e se seu pai não tivesse mudado muito, ele logo estaria mandando buscar seu café Civet.

Ele abriu a despensa e tudo era o mesmo, mas antes que ele pudesse dar um passo, ele a sentiu. Ele nem conseguia explicar porque sabia, mas era ela.

Ele pôde ver o cansaço
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