Tank olhou em volta, ainda estava tentando se decidir, chegou a olhar para um espaço que conseguiria passar com o carro.
Talvez voltasse, já tinham esperado até agora.
Chutou o pneu do carro, gritou.
— DROGA! Ah, que beleza! A porra do universo resolveu testar só a minha paciência hoje! Não tem mais nenhum miserável para infernizar?
Olhou o céu um tom alaranjado que gritava o entardecer, com certeza a parte do antes do almoço já tinha ido. Lembrou do dispositivo de comunicação, podia pedir ajuda, era um caso de vida ou morte.
Civis! Não se meta com civis, lembrou.
Estava suado, o peito brilhava, coçou os pelos e acabou sorrindo, Dállia gostava daquilo. Estranhamente ela gostava muito.
Caminhou até o ônibus. Os vidros estavam quebrados, um cheiro de sangue misturado com óleo e terra.
Chamou quase torcendo para que magicamente tudo o que precisasse fazer fosse tirar o motorista de dentro do ônibus.
— Alguém aqui tá respirando?
As crianças choravam, umas, baixinho, outras alto demais. Ne