Já Tank enquanto preparava o lanche da irmã, pensava em Dállia. Não sabia se ela tinha se alimentado, a menina não tinha dinheiro e ele não havia levado o almoço como havia prometido.
Sentiu o peito apertar, preparou o lanche da irmã com o pensamento tão repleto daquela mulher que nem se deu conta de que fez dois sanduíches ao invés de um.
— Vai comer sanduíche? Milagres que só acontecem quando apanha. Quem fez esse estrago, vem, deixa eu limpar.
Amara normalmente cuidava dos machucados do irmão, não sabia muito bem o que fazer e Tank costumava pará-la antes do fim, deixava que ela passasse água oxigenada e nada além disso.
Se sentou no sofá, passou a mão no tecido e pensou que Dállia adoraria ter um sofá fofinho e bonito como aquele.
Levantou apressado, pegou um sanduíche e saiu sem se despedir da irmã.
— Tank? O que foi? Tank!
Ela correu atrás do rapaz, mas ele já estava longe, não entendeu absolutamente nada.
Ficou olhando o irmão entrar no carro como se precisasse salvar a