Endi sabia que tinha ido contra o pedido de Tank, mas se por um lado isso era desrespeitoso, por outro era o mais certo para Tanner e Dante.
Tank cedeu a ordem de Endi, respirou fundo e se sentou apavorado com o que aquilo poderia significar.
Pensou em tudo, menos na verdade.
Endi o olhou com a calma de um velho lobo que já viu muitos filhotes questionarem as marcas que carregam no corpo.
— Theodoro significa Presente de Deus. E embora a família que te criou não enxergasse você dessa forma, uma outra pessoa te enxerga exatamente assim.
Tank franziu a testa, confuso.
— Quê? Pessoa? Que pessoa? Do que você está falando? Eu estou perguntando do meu filho. Do Dante, aquele bebê que você acabou de dar um nome que não é dele. E pode rir se quiser, eu me cago de medo de você, mas se tentar tirar a minha família eu juro que posso ser mais diabólico do que você.
— Tanto Tanner quanto Dante receberam o nome do pai. Até aí é certo, não é?
Tank sentiu o sangue explodir dentro dele como um vulcão