158 – Jardim aberto

Daquela vez Dállia não viu o sorriso meio sacana do namorado. Ele parecia um leão ganhando a presa que estava esperando há tempos.

A olhou de um jeito feroz, predador, e deslizou as mãos pelas coxas de Dállia, puxou as pernas dela ainda mais para cima.

A fez se abrir para ele como quem abre a flor mais desejada, mais carnal. Os corpos se encaixaram com uma perfeição brutal, instintiva, como se tivessem sido moldados para aquilo.

— No chão?

Dállia sorriu deixando o ar abandonar os pulmões.

— A Nyll tá nos fundos com o Tanner e eu não consigo te ajudar a subir.

Ela piscou de um jeito divertido e continuou.

— Acho que vai ter que ficar pra depois.

— Ah, não vai mesmo!

Tank se levantou ainda com ela presa ao seu corpo. Sentiu a costela reclamar, mas ignorou.

— Você é louco!? Me solta!

— Nem fodendo! Aliás fodendo é que não te solto mesmo.

Subiu as escadas com a namorada em seu colo, a segurava firme com um dos braços, precisou do outro no corrimão. Ela não era pesada, mas o corpo insistia
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