Daquela vez Dállia não viu o sorriso meio sacana do namorado. Ele parecia um leão ganhando a presa que estava esperando há tempos.
A olhou de um jeito feroz, predador, e deslizou as mãos pelas coxas de Dállia, puxou as pernas dela ainda mais para cima.
A fez se abrir para ele como quem abre a flor mais desejada, mais carnal. Os corpos se encaixaram com uma perfeição brutal, instintiva, como se tivessem sido moldados para aquilo.
— No chão?
Dállia sorriu deixando o ar abandonar os pulmões.
— A Nyll tá nos fundos com o Tanner e eu não consigo te ajudar a subir.
Ela piscou de um jeito divertido e continuou.
— Acho que vai ter que ficar pra depois.
— Ah, não vai mesmo!
Tank se levantou ainda com ela presa ao seu corpo. Sentiu a costela reclamar, mas ignorou.
— Você é louco!? Me solta!
— Nem fodendo! Aliás fodendo é que não te solto mesmo.
Subiu as escadas com a namorada em seu colo, a segurava firme com um dos braços, precisou do outro no corrimão. Ela não era pesada, mas o corpo insistia