Em uma das vezes que passou pela porta do próprio quarto ele não resistiu, parou quase hipnotizado pela cena.
Dállia virou o frasco de creme hidratante na palma da mão, esfregou e em seguida começou a passar no colo, bem ali naquele decote que ele queria estar mordendo, lambendo, cheirando...
E então, ela se virou sorrindo.
A danada sabia o poder que tinha e usava com um prazer demoníaco que Tank amava ser vítima.
Ela o encarou com aquele olhar que sabia despir, desceu os olhos para o volume que fez a calça de tactel parecer pequena. O mesmo olhar que o fez virar homem antes mesmo de entender o que era ser um.
Tank sabia que não podia. Não devia. Mas que tipo de homem assistiria aquilo sem ficar duro até a alma?
— Por que está parado aí?
Ele não respondeu. Estava suando e o pior é que nem podia usar o calor como desculpa. Lá fora o termostato indicava dezesseis graus, mas tinha certeza de que se medissem a temperatura daquele quarto chamariam os bombeiros.
Entrou no próprio quarto com