Tudo estava calmo, apenas o sentimento de perda no percorrer do cortejo fúnebre de Maryah, a mãe de Maya.
Davi,o pai de Maya estava desolado a caminhar como um robô com olhos cobertos por óculosescuros e voltados ao chão, ao lado do caixão junto a poucos familiares e amigos.Escondida atrás de um jazigo de mármore, Maya acompanhava com os olhos o pai e amigos levarem o caixão da mãe ao jazigo da família. Lágrimas rolavam em seu rosto, calmas e dolorosas, mas ela aprendera a canaliza-las, afinal é sabido que quando os sentimentos dos vampiros afloram o tempo precede conforme a intensidade destes.–Me perdoa mãe – sussurrou ao ver o pai depositar sobre o caixão uma rosa branca antes de pôr a terra que a selaria aos braços do subterrâneo.