Amor sob o luar

A algum tempo Soraia havia voltado para a tenda e, com cuidado, deitou-se nos braços de

Augusto – ele a sentira ao seu lado, mas não quisera mexer um músculo por medo dela se afastar. Agora , Augusto acordara e não sentira o perfume e o corpo de Soraia do seu lado –

teimoso como bom lobisomem que é – levantou-se, suas costas ardendo em chamas pelo esforço e olhou as horas 05:20 – e saíra da tenda em busca dela. Ele cheirou o ar e sentindo o perfume dela, o seguira por entre as tendas e árvores e rochas até chegar ao rio, e a visão que lá presenciou, com certeza, era o seu sonho de consumo de meses e do seu amigo lá embaixo também.

Soraia nadava nua, banhada pelo clarão da madrugada como um anjo de prata e, quando

ela afundou e emergiu de volta o viu paralisado e atento a seus movimentos.

É agora ou nunca -pensou e munida de cor
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