Ana chegou à Confeitaria, ainda sentindo o eco da vitória. A cada passo, parecia que um peso saía de seus ombros. Quando abriu a porta, o aroma de café e doces a abraçou, um cheiro familiar que já começava a ter cheiro de casa. Dona Bella, a proprietária, e Maria, já estavam na expectativa, com sorrisos curiosos nos rostos.
_ Ana! E então?, Dona Bella perguntou, mal contendo a ansiedade, enquanto Maria terminando de atender, apoiava-se no balcão, os olhos arregalados. Elas sabiam do processo e torciam por Ana como se fosse da família.
Ana sorriu, um sorriso genuíno que há muito não mostrava.
_ Acabou, meninas. É oficial. O divórcio saiu!
Um grito de alegria preencheu a confeitaria. Dona Bella largou a bandeja de pães que estava arrumando e correu para abraçar Ana, seguida por Maria. As três se abraçaram, comemorando juntas.
_ Eu sabia! Eu sabia que você ia conseguir! Finalmente você está livre, minha filha!, Dona Bella exclamava, emocionada, batendo de leve nas costas de Ana.
Maria,