Sarah
Assim que vejo João parado ao lado do carro, corro sem pensar, pulando em seu braços. Seria habitual se fosse o Murilo, mas, mesmo que eu não seja assim tão aberta com o gêmeo mais comedido, não consigo conter toda a felicidade em mim.
— Obrigada, João! — falo enquanto ele limpa as lágrimas que rolam pelo meu rosto — eu não conseguiria sem vocês.
— Claro que conseguiria. Você é uma mãe incrível!
Ele beija a minha testa e abre a porta do carro. Me acomodo e logo ele dá partida. Não estou cabendo em mim de tanta felicidade, ansiosa pra ver a minha filha finalmente se curando.
Nosso caminho é feito em uma conversa animada e em dado momento, quando ele cita a minha prima, resolvo fazer com ele o mesmo que fiz com Murilo:
— Eu conheço você e o Murilo há bastante tempo, e sei o que estão fazendo.
— Eu não sei do que você está falando, Sara. — gargalho e ele desvia o olhar do trânsito, me encarando — O que é tão engraçado
— Até a resposta de vocês foi igual. Eu vou repetir pra você, o