19 Não provoque meu ódio

Wolfgang

Minha cabeça latejava e meus olhos ardiam enquanto tentava analisar os documentos que precisavam da minha assinatura, a verdade, era que eu sequer estava conseguindo raciocinar as informações presentes neles. Todo o vinho que tomei na noite passada estava cobrando seu preço na forma de uma ressaca fod*da.

Pensei em Gisela, preocupado por não lembrar de absolutamente nada da noite passada, mas tinha certeza de que havia dormido com ela por causa dos flashes que passavam pela minha cabeça, além é claro, da visão de seu rosto adormecido sobre o meu peito, e seu corpo morno e desnudo sobre o meu.

Estava prestes a ligar para ela, me desculpar por ter ido embora antes dela acordar, deixando somente um bilhete rabiscado, quando fui interrompido por Axel Weschenfelder que entrou no escritório, havia uma expressão furiosa em seu rosto e parecia prestes a surtar comigo.

– O que porr* você está fazendo? O homem que me deu seus pares de cromossomos, questionou quase aos gritos. – Você nã
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