— Hmm. — Depois dessa única palavra, ele desligou o telefone.
Agora, ele era o centro das atenções, o responsável por resolver os problemas na iluminação. Eu não podia me dar ao luxo de irritá-lo.
Por isso, joguei um casaco por cima do pijama e fui até o quarto dele. Bati na porta e George a abriu, seus olhos imediatamente parando no meu cabelo ainda molhado. Ele engoliu em seco, o pomo de Adão se movendo visivelmente.
— Ainda dói? — Ele perguntou.
A pergunta me pegou desprevenida.
— O quê?
O olhar dele desceu, pousando na minha cintura. Foi então que entendi.
Meu coração acelerou por um segundo, sem que eu soubesse o motivo.
— Estou bem. — Respondi.
— Espera um pouco. — Ele disse isso e se virou, me deixando sozinha à porta.
Aproveitei para dar uma olhada dentro do quarto, já que a porta estava entreaberta. Consegui ver o laptop dele em cima da mesa. Pelo visto, enquanto eu estava no banho, ele já havia começado a trabalhar. Isso era bom, sua dedicação era admirável.
Logo, George vol