— Haha...
A resposta que ouvi foi uma risada malévola.
Eu também reconheci o dono dessa risada. Era Bruno.
Mas como Sebastião poderia estar com ele? Será que o verdadeiro mentor por trás de tudo, como Renan mencionou, era Sebastião?
Eu já tinha desconfiado disso, e agora essa ideia veio imediatamente à minha mente.
A raiva me subiu à cabeça e eu perguntei friamente:
— Onde está Sebastião? Você o deixou atender o telefone.
— Tsk, tsk, tão agressiva, parece até a mesma atitude que você tem quando joga. — Bruno debochou.
Eu não tinha tempo para conversa fiada. — Bruno, o que você realmente quer?
— Eu já disse, quero só jogar com você. Aliás, você jogou bem hoje, muito bom. — Bruno disse rindo.
Todo mundo gosta de ser elogiado, mas naquele momento eu percebi pela primeira vez que receber elogios de uma pessoa como ele era repulsivo.
— Se você quer jogar, tudo bem. Mas antes chame o Sebastião para atender o telefone. — Eu disse, deixando claro que essas jogadas sujas dele não adiantariam n