— Eu vou!
Não precisa nem perguntar, eu vou.
Aquele parque de diversões carrega tantas memórias para mim: o esforço de dois anos de construção, os incontáveis dias e noites de esforço árduo, minhas esperanças, meus arrependimentos, e até mesmo meu renascimento.
No momento em que recebi o convite, todo do meu passado começou a passar pela minha cabeça...
— Posso levar alguém?
Perguntei, voltando a questão para Sebastião.
Ele ficou dois segundos em silêncio.
— É o George?
Não respondi, e ele deu uma risada suave.
— Se você vier, pode levar quem quiser.
Essa foi a concessão do Sebastião.
No passado, ele só sabia me acalmar, mas agora ele aprendeu a ceder.
E, agora, ele estava diferente de antes.
— Obrigada!
Eu disse, prestes a desligar, mas Sebastião me chamou de volta.
— Carol, meus pais também vão, e... vamos esperar por você.
A pressão nas palavras dele era clara, ele queria garantir que eu fosse.
— Tudo bem!
Respondi.
Mas ele não desligou, parecia que ainda tinha algo a dizer. Porém,