Capítulo 357
Então tudo não passava de uma ilusão. Até mesmo a voz do meu pai, que eu tinha certeza de ter ouvido, era apenas fruto da minha imaginação.

Eles já tinham me deixado. Fazia dez anos. Como eu poderia ter ouvido suas vozes?

Fiquei ali, parada, perdida nos meus pensamentos, enquanto a última luz do dia sumia pela janela. O apartamento foi tomado pela escuridão, e a dor de saber que nunca mais veria meus pais tomou conta de mim. Finalmente, as lágrimas vieram, e eu chorei como não fazia há muito tempo.

Naquela noite, dormi mal. Meus sonhos foram tomados por imagens dos meus pais, como se eles ainda estivessem aqui. Quando acordei, meu corpo todo parecia pesado, como se eu tivesse feito um trabalho físico exaustivo durante a noite.

Tentei levantar, mas não consegui. Foi então que percebi: eu estava doente. Levei a mão à testa e senti o calor. Estava febril.

— Carina, você já acordou? — Ouvi a voz de George do lado de fora da porta.

Abri a boca para responder, mas minha voz saiu rouca, quase
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