— Cunhada, obrigada por amar meu irmão, por aceitá-lo! — Disse Benedita, com um sorriso doce, ao mesmo tempo em que levantava as duas mãos para me entregar a xícara de chá. Seus olhos estavam repletos de lágrimas, brilhando como diamantes sob a luz suave.
Nesse momento, meus olhos se umedeceram também, de forma inesperada.
Mas, ao contrário da emoção, eu sorri e disse:
— Olha só o que você está dizendo, como se seu irmão não fosse ninguém, como se ninguém mais o quisesse.
Benedita fez uma careta, e eu peguei a xícara de chá que ela me oferecia. Ao dar o primeiro gole, um aroma fresco e limpo de flores se espalhou pela minha boca. A sensação era como um toque celestial.
Nunca tinha experimentado algo tão puro e doce, sem igual.
Era, sem dúvida, água do orvalho, a água dos céus, não era algo comum.
— Cunhada, meu irmão não tem namorada, ele diz que tem medo de que a esposa não goste de mim, que me rejeite... — Benedita começou a falar, mas parou repentinamente, como se uma dor inesperada