Larissa apertou os lábios e levantou a mão para ajudar ele com os botões do punho.
A tonalidade intensa da pedra preciosa combinava perfeitamente com a camisa de Walter.
Ele olhou para ela enquanto ela realizava a tarefa.
Antes, quando ela ajudava ele com a gravata, os botões, ou ajustava a manga, tudo era feito de maneira natural e fluida. Agora, parecia que ela estava carregando um fardo.
Um sorriso suave apareceu nos lábios dele.
Os botões eram pequenos e difíceis de manusear, e Larissa tentou ser rápida.
- O que você quis dizer com coração artificial? - Perguntou Larissa.
Ela ainda estava em guarda contra qualquer artimanha dele.
Surpreendentemente, não houve trapaça dessa vez.
- Essa tecnologia é madura no exterior e foi introduzida na clínica no país há alguns anos. No entanto, em comparação, ainda não foi amplamente adotada. - Respondeu Walter, com indiferença.
O coração não era uma manga, não brotava do nada em uma árvore.
Comparado ao doador, aquele desenvolvimento de máquina