Carolina mordeu o canto dos lábios, pensando no cartão que José lhe havia dado... Comprar uma bolsa, ele não iria se chatear, né?
Ela olhou discretamente para as bolsas no balcão e então para os preços...
Ah, não...
Uma bolsa dessas custando mais de 300 mil...
Era exagerado demais.
— Pobre coitada! — A supervisora percebeu a hesitação e o choque de Carolina e fez um som de desdém. — O que está exposto ali são modelos comuns. Se nem isso você consegue comprar, tem coragem de ficar aqui em pé?
A supervisora apontou para o lounge VIP onde Joyce estava escondida. — Viu aquele lugar? Você nem pense em entrar lá a vida toda.
Se não gastasse pelo menos uns milhõezinhos na loja, nem sonhasse em entrar lá.
— Não fica aí nos olhando como se fosse superior. — Matilde alertou a supervisora para não exagerar.
— Eu é que estou me achando superior? Se ela conseguir comprar essa bolsa de 300 mil, eu vou até aprender a latir como um cachorro. — A supervisora revirou os olhos. — Não consegue comprar? En